Estudantes britânicos desesperados, com crescentes problemas de
custos por conta das medidas de austeridade do governo, estão se
voltando para a prostituição, os jogos de azar e outras atividades
perigosas para financiar seus estudos, disseram líderes estudantis e de
cooperativas de trabalhadores na quarta-feira.
A Cooperativa Inglesa de Prostitutas (ECP, na sigla em
inglês), uma entidade que cuida das trabalhadoras do sexo, disse que o
número de pessoas que procurou a organização em busca de ajuda dobrou no
último ano, com estudantes se esforçando para cobrir as despesas.
"(O governo) conhece os cortes e os programas de austeridade e
a remoção dos empréstimos, ele sabe que quando remove esses recursos
empurra as mulheres para a pobreza", disse Sarah Walker da ECP à
Reuters.
"O modo como as mulheres sobrevivem à pobreza geralmente é
pela prostituição. O governo sabe disso e, francamente, não parece se
importar."
Jovens foram os mais atingidos pela recessão econômica, com o
desemprego juvenil agora totalizando 1,03 milhão dos 2,64 milhões de
desempregados, o maior índice desde 1992.
No ano passado, o governo disse que iria se desfazer da
Pensão para a Educação, um subsídio para estudantes adolescentes para
ajudá-los a permanecerem na escola, e permitiu que as taxas de
mensalidade subissem para 9.000 libras (14.000 dólares) por ano a partir
de 2012.
Com empregos de meio período escassos e o custo de vida
apertado pela inflação, a União Nacional dos Estudantes (NUS) disse que
os jovens estavam adotando medidas desesperadas e perigosas para pagar
por sua educação.
TRABALHO PERIGOSO
"Em alguns casos é a prostituição, mas também escutamos
histórias de testes como cobaia em clínicas, jogos de azar... atividades
perigosas, em que praticamente não há nenhum tipo de direito
trabalhista", disse Estelle Hart, da NUS.
"Você sempre escuta que é muito fácil conseguir um trabalho
em um bar. Bem, não é fácil conseguir trabalho em bar nesse clima
econômico, não é fácil conseguir trabalho nenhum."
Um estudo feito por pesquisadores de uma universidade
londrina, publicado no ano passado, mostrou que 16 por cento dos alunos
estavam dispostos a se prostituir para pagar sua educação e 11 por cento
iria trabalharia para agências de acompanhamento.
Hart disse que um estudo recente da Universidade de Leeds, no
norte da Inglaterra, revelou que 25 por cento das strippers eram
estudantes Ela disse que o governo tinha o dever de investigar quais
eram os efeitos de suas mudanças e cortes nos orçamentos da educação.
A cooperativa das prostitutas disse que mulheres de todas as idades estavam sendo afetadas.
"Com a prostituição você pode trabalhar por talvez uma noite
por semana e conseguir dinheiro para cobrir suas despesas", disse
Walker.
O governo disse que estava providenciando 180 milhões de
libras por ano para ajudar as adolescentes mais vulneráveis, e que
nenhum estudante teria que pagar adiantado por seus estudos.
"Nossas reformas tornarão o sistema ainda mais justo, com
mais apoio financeiro e menos mensalidades para pagar o empréstimo
quando se conseguir um emprego bem remunerado", disse um porta-voz do
Departamento para Negócios, Inovação e Habilidades do governo.
Fonte: Yahoo!
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Estudantes britânicas desesperadas "recorrem à prostituição"
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